quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

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Nortel lança Programa de Comunicações Unificadas para empresas Latino-americanas

A Nortel apresenta o programa-piloto de Comunicações Unificadas (UC – do inglês Unified Communication) dirigido às empresas da América Latina, com o qual usuários e administradores de TI terão acesso a serviços, hardwares e ferramentas de gestão inovadoras, que podem ser instaladas dentro da própria infra-estrutura da companhia, sem a necessidade de investimentos adicionais. Esta característica garante vantagens competitivas que incluem colaboração, produtividade e agilidade na entrega dos produtos.

O novo programa integra o hardware da Nortel e o Microsoft Office Communications Server (OCS) 2007, independente de qual seja o provedor usado pela companhia. Assim, os serviços Nortel ganham agilidade, potencializando a mobilidade dos colaboradores ao agregar recursos de voz, vídeos e dados - permitindo disponibilidade, onde quer que o usuário esteja. Para as companhias, isso se reflete diretamente na otimização dos recursos financeiros e também de tempo, além de impulsionar um aumento considerável da produtividade e da rentabilidade.

“Nosso objetivo é dar oportunidade para que empresas de todos os tamanhos e regiões desfrutem das facilidades de UC. Nossa aliança com a Microsoft é exclusiva e hoje contamos com mais de 800 clientes em nosso portfólio e mais de um milhão de licenças vendidas. Isso demonstra nossa atuação e a forte penetração em empresas de todo mundo. Entendemos que a comunicação e a tecnologia da informação são convergentes e que o software é a chave para agilizar os processos e negócios”, afirma Alexandro Bourg, diretor de Aliança de Comunicações Inovadoras (ICA) para Nortel na America Latina.

Outro destaque é que as soluções unificadas da Microsoft se integram aos aplicativos dos computadores dos escritórios, permitindo ao usuário uma experiência consistente e intuitiva. Além disso, durante o período de teste, a Nortel oferece às empresas serviços de consultoria, desenvolvimento e implantação, bem como serviços de suporte técnico e administração do projeto, treinamento e hardware.

De acordo com Rita D’Andrea, diretora de Vendas de Mercado Corporativo da Nortel, com o uso das soluções de UC as empresas podem alcançar anualmente uma receita adicional, por colaborador, de aproximadamente 6,3%*. “Além disso, há economia de 40% no consumo de energia e redução de até 50% do custo da operação. Por sua vez, os colaboradores têm um incremento de até 20 vezes em seu desempenho e aumentam em até sete vezes suas habilidades de resiliência. Sem contar o **incremento da produtividade em aproximadamente 18%, resultando não apenas na satisfação dos colaboradores, mas também no retorno sobre o investimento (ROI) de até 178%”, destaca a executiva.

Para receber mais informações sobre o programa e também participar, basta contatar os representantes da Nortel no país ou enviar uma mensagem para infocala@nortel.com. Detalhes sobre o programa pode ser conferidos em: http://www.nortel.com/prd/si/collateral/nn123878.pdf

Sobre a Nortel
A Nortel é reconhecida como líder no fornecimento de soluções de comunicações que aprimoram a experiência humana, fomentam e movimentam o comércio mundial e ainda garantem a segurança e protegem as informações mais importantes no mundo. Destinadas igualmente aos provedores de serviços e empresas, nossas tecnologias de última geração abrangem redes de acesso e core, conferem suporte a aplicações multimídia e críticas para a empresa, assim como ajudam a eliminar as atuais barreiras que se opõem à eficiência, à velocidade e ao desempenho, simplificando redes e conectando pessoas a informações. A Nortel atua em mais de 150 países.

sábado, 20 de dezembro de 2008

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Tribunal de Justiça divulga resolução que disciplina estágio no Judiciário Rondoniense

PORTO VELHO (RO) - O Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia publicou no Diário da Justiça de quinta-feira (18), a Resolução nº 025/2008-PR, que disciplina o estágio de alunos do ensino superior no Poder Judiciário do Estado de Rondônia.

De acordo com a Resolução, o corpo de estagiários do Judiciário rondoniense será constituído por alunos regularmente matriculados numa instituição de ensino superior, a partir do 5º período. Os cursos devem ser reconhecimento pelo MEC e a instituição deve ter atividades relacionadas a prestações jurisdicional e administrativa, de acordo com a legislação vigente. Os estagiários cumprirão carga horária de 20 horas semanais de trabalho e poderão ser remunerados ou não.

A Resolução explica que o trabalho será remunerado quando o estágio for considerado uma atividade opcional do estagiário, não sendo requisito para sua aprovação e obtenção de diploma; não será remunerado quando a carga horária do estágio for exigência da instituição de ensino, sendo requisito para sua aprovação e obtenção de diploma.

Ainda de acordo com a Resolução, o estágio remunerado dá direito ao estagiário ao auxílio transporte e a uma bolsa correspondente a um salário mínimo. Além disso, é assegurado a ele um recesso de 30 dias, desde que o estágio do acadêmico tenha duração igual ou superior a um ano. Ao estagiário remunerado, o Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia proporcionará também seguro contra acidentes pessoais, já para o não remunerado, o seguro deve ser providenciado pela instituição de ensino em que o estudante é matriculado.

Durante o período do estágio, os acadêmicos poderão utilizar os serviços médicos e odontológicos prestados pelo Tribunal de Justiça. A Resolução adverte que tanto a contratação remunerada quanto a não remunerada não cria vínculo empregatício de qualquer natureza. E os acadêmicos que se encontram estagiando atualmente no Poder Judiciário de Rondônia passarão a ser regidos pela Resolução 025/2008-PR, a partir da assinatura do novo Termo de Compromisso.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

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Câmara não definiu votações da última semana do ano legislativo

Brasília (DF) - A Câmara dos Deputados ainda não definiu as votações da última semana legislativa da Casa. A decisão sobre as matérias a serem incluídas na Ordem do Dia deverá ser tomada no início da semana em reunião do presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), com os líderes partidários. Para esta semana, os deputados devem selecionar projetos que são de entendimento e não causem polêmicas, para não prejudicar os trabalhos.

Mas, antes de iniciarem as votações de matérias a serem definidas, os parlamentares devem retomar a apreciação dos três destaques que visam a alterar o texto da Proposta de Emenda à Constituição nº 511, que muda o rito de tramitação das medidas provisórias. Está na pauta como primeiro item a ser votado a MP 447, que aumenta entre cinco e dez dias os prazos para recolhimento dos tributos federais.

A discussão e votação da proposta orçamentária para o ano que vem vai dominar os debates da semana na Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional. A idéia da Mesa Diretora da comissão é aprovar, no máximo até quinta-feira de manhã, o parecer do senador Delcídio Amaral (PT-MS) sobre a proposta orçamentária, para que o texto seja aprovado pelo Congresso Nacional (Câmara e Senado) no mesmo dia.

O senador Delcídio Amaral passa o final de semana reunido com técnicos da comissão para fazer os ajustes e fechar o seu parecer. Votado o orçamento, o Congresso entra em recesso parlamentar, que vai até o dia 31 de janeiro.

Constitucionalmente, o deputados e senadores entram em recesso no dia 22 de dezembro. Mas, como este ano a data vai cair em uma segunda-feira, os parlamentares estão trabalhando para votar o orçamento ainda esta semana. Com isso, poderão viajar para seus estados para as festas de final de ano. No entanto, se não conseguirem aprovar o orçamento até o final da semana, os congressistas poderão ficar uns dias a mais em Brasília para votar o texto.

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STF abre inquérito penal contra o deputado Pedro Wilson

GOIÂNIA (go) - O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), acatou nesta sexta-feira pedido do Ministério Público Federal (MPF) para abertura de inquérito penal contra o deputado federal Pedro Wilson (PT-GO) por suposto envolvimento em esquema de financiamento de campanhas petistas em Goiás, além da prática de crimes contra o sistema financeiro.

Como deputado federal tem prerrogativa de foro e só pode ser processado e julgado pelo STF, o ministro disse, conforme a assessoria do Tribunal, que, embora existam outros investigados no caso, apenas a parte do inquérito que se refere ao deputado Pedro Wilson tramitará naquela corte. Celso de Mello autorizou, também, a realização de diligências para apurar as denúncias. Com isso, a Polícia Federal poderá tomar depoimentos de pessoas e ouvir até o parlamentar, no prazo de 90 dias.

O ministro Celso de Mello, em seu despacho, autorizou que seja solicitado ao Tribunal Regional Eleitoral de Goiás cópias das prestações de conta da campanha de Pedro Wilson e da sua coligação para a disputa pela prefeitura municipal de Goiânia, em 2004, e também a realização de perícia contábil nas contas, com o objetivo de identificar se os contratos com a Interbrazil Seguradora S/A e doação apontada pela investigação foram declarados à Justiça Eleitoral.

Pedro Wilson foi prefeito de Goiânia (GO),de 2001 a 2004, quando disputou a reeleição e perdeu o cargo para o atual prefeito Iris Rezende. Procurado pela Agência Brasil para comentar a abertura de inquérito, o parlamentar não foi encontrado. Segundo informações de servidores do seu gabinete na Câmara, o deputado se encontra em Goiânia e o seu telefone não está atendendo.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

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Com dois anos de atraso, Unir forma primeira turma do curso de Medicina

PORTO VELHO (RO) - A turma pioneira do curso de medicina da Universidade Federal de Rondônia (Unir) foi diplomada nesta quarta-feira (10), após uma longa jornada acadêmica de oito anos. Os primeiros alunos do núcleo de Medicina da Instituição, que iniciaram no ano de 2000, deveriam concluir em 2006 – no tempo normal --, no entanto, tiveram que conter as expectativas por mais dois anos, para poder então segurar o tão sonhado canudo.

A esses oitos anos de aprendizagem e de formação profissional, também é somado recessos e faltas de aulas – o que é bem comum em instituições públicas brasileiras --, mas, os motivos desse prolongamento, que causa onerações ao cofre público, quem deve explicar ao Tribunal de Contas da União (TCU) é o reitor Januário Amaral. Em seu discurso durante a solenidade de colação de grau, ocorrido ontem no Auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Porto Velho, o reitor da Unir revelou que o TCU já pediu explicações.

Mas, "mesmo com a conclusão num tempo além do previsto, só há motivos para comemorar. E o diploma acaba tendo um maior significado, pois levou mais tempo para ser conquistado", pondera a nova médica Fabiana Muniz, que é considerada pelos colegas exemplo de perseverança e determinação.

SACRIFÍCIOS POR UMA CAUSA

Ao todo, vinte e quatro alunos se formaram, e em nome desses vitoriosos, o RONDONIADINAMICA ouviu Fabiana Muniz, que contou um pouco do seu desafio pessoal para chagar até o final do curso, enquanto estudante, esposa e mãe.

Fabiana é de Cuiabá (MT), localidade onde reside toda a sua família, inclusive seu filho José Lucas, de 3 anos. Seu esposo, José Carlos Muniz, está em Manaus (AM), onde conclui o curso também de Medicina na Universidade Federal do Amazonas (UFAM).

Desde o início do curso, Fabiana tem estado em Porto Velho, tendo que superar a saudades dos seus amados. "Já passou por minha cabeça desistir, principalmente depois do nascimento do Lucas. Mas, eu tive que arranjar força de onde não tinha. Deus foi a minha força; sem Ele eu não teria vencido", declara emocionada.

Para Fabiana os desafios ainda não cessaram. Seu esposo não foi liberado para vir para a colação em Porto Velho, devido os vários requisitos de conclusão de curso a serem cumpridos nesta reta final. A família só vai poder está unida sem distâncias daqui a dois meses, quando o José Carlos colará grau na UFAM. "Eu fiquei muito feliz com a presença da minha mãe, da minha sogra e de uma tia, que representaram toda a família e parentes, e por poder comemorar perto do meu filho Lucas. O difícil já passou, agora é só comemorar e agradecer a Deus pela dádiva", finalizou a médica.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

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STF restringe a prisão civil por dívida a inadimplente de pensão alimentícia

Por maioria, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) arquivou, nesta quarta-feira (03), o Recurso Extraordinário (RE) 349703 e, por unanimidade, negou provimento ao RE 466343, que ambos discutiam a prisão civil de alienante fiduciário infiel. O Plenário estendeu a proibição de prisão civil por dívida, prevista no artigo 5º, inciso LXVII, da Constituição Federal (CF), à hipótese de infidelidade no depósito de bens e, por analogia, também à alienação fiduciária, tratada nos dois recursos.

Assim, a jurisprudência da Corte evoluiu no sentido de que a prisão civil por dívida é aplicável apenas ao responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia. O Tribunal entendeu que a segunda parte do dispositivo constitucional que versa sobre o assunto é de aplicação facultativa quanto ao devedor – excetuado o inadimplente com alimentos – e, também, ainda carente de lei que defina rito processual e prazos.

Súmula revogada
Também por maioria, o STF decidiu no mesmo sentido um terceiro processo versando sobre o mesmo assunto, o Habeas Corpus 87585. Para dar conseqüência a esta decisão, revogou a Súmula 619, do STF, segundo a qual "a prisão do depositário judicial pode ser decretada no próprio processo em que se constituiu o encargo, independentemente da propositura de ação de depósito".

Ao trazer o assunto de volta a julgamento, depois de pedir vista em março deste ano, o ministro Carlos Alberto Menezes Direito defendeu a prisão do depositário judicial infiel. Entretanto, como foi voto vencido, advertiu que, neste caso, o Tribunal teria de revogar a Súmula 619, o que acabou ocorrendo.

As ações
Nos REs, em processos contra clientes, os bancos Itaú e Bradesco questionavam decisões que entenderam que o contrato de alienação fiduciária em garantia é insuscetível de ser equiparado ao contrato de depósito de bem alheio (depositário infiel) para efeito de prisão civil.

O mesmo tema estava em discussão no HC 87585, em que Alberto de Ribamar Costa questiona acórdão do STJ. Ele sustenta que, se for mantida a decisão que decretou sua prisão, "estará respondendo pela dívida através de sua liberdade, o que não pode ser aceito no moderno Estado Democrático de Direito, não havendo razoabilidade e utilidade da pena de prisão para os fins do processo".

Ele fundamentou seu pleito na impossibilidade de decretação da prisão de depositário infiel, à luz da redação trazida pela Emenda Constitucional 45, de 31 de dezembro de 2004, que tornou os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos equivalentes à norma constitucional, a qual tem aplicação imediata, referindo-se ao pacto de São José da Costa Rica, do qual o Brasil é signatário.

Direitos humanos e gradação dos tratados internacionais
Em toda a discussão sobre o assunto prevaleceu o entendimento de que o direito à liberdade é um dos direitos humanos fundamentais priorizados pela Constituição Federal (CF) e que sua privação somente pode ocorrer em casos excepcionalíssimos. E, no entendimento de todos os ministros presentes à sessão, neste caso não se enquadra a prisão civil por dívida.

"A Constituição Federal não deve ter receio quanto aos direitos fundamentais", disse o ministro Cezar Peluso, ao lembrar que os direitos humanos são direitos fundamentais com primazia na Constituição. "O corpo humano, em qualquer hipótese (de dívida) é o mesmo. O valor e a tutela jurídica que ele merece são os mesmos. A modalidade do depósito é irrelevante. A estratégia jurídica para cobrar dívida sobre o corpo humano é um retrocesso ao tempo em que o corpo humano era o 'corpus vilis' (corpo vil), sujeito a qualquer coisa".

Ao proferir seu voto, a ministra Ellen Gracie afirmou que "o respeito aos direitos humanos é virtuoso, no mundo globalizado". "Só temos a lucrar com sua difusão e seu respeito por todas as nações", acrescentou ela.

No mesmo sentido, o ministro Menezes Direito afirmou que "há uma força teórica para legitimar-se como fonte protetora dos direitos humanos, inspirada na ética, de convivência entre os Estados com respeito aos direitos humanos".

Tratados e convenções proíbem a prisão por dívida
Menezes Direito filiou-se à tese hoje majoritária, no Plenário, que dá status supralegal (acima da legislação ordinária) a esses tratados, situando-os, no entanto, em nível abaixo da Constituição. Essa corrente, no entanto, admite dar a eles status de constitucionalidade, se votados pela mesma sistemática das emendas constitucionais (ECs) pelo Congresso Nacional, ou seja: maioria de dois terços, em dois turnos de votação, conforme previsto no parágrafo 3º, acrescido pela pela Emenda Constitucional nº 45/2004 ao artigo 5º da Constituição Federal.

No voto que proferiu em 12 de março, quando o julgamento foi interrompido por pedido de vista de Menezes Direito, o ministro Celso de Mello lembrou que o Pacto de São José da Costa Rica sobre Direitos Humanos, ratificado pelo Brasil em 1992, proíbe, em seu artigo 7º, parágrafo 7º, a prisão civil por dívida, excetuado o devedor voluntário de pensão alimentícia.

O mesmo, segundo ele, ocorre com o artigo 11 do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, patrocinado em 1966 pela Organização das Nações Unidas (ONU), ao qual o Brasil aderiu em 1990.Até a Declaração Americana dos Direitos da Pessoa Humana, firmada em 1948, em Bogotá (Colômbia), com a participação do Brasil, já previa esta proibição, enquanto a Constituição brasileira de 1988 ainda recepcionou legislação antiga sobre o assunto.

Também a Conferência Mundial sobre Direitos Humanos, realizada em Viena (Áustria), em 1993, com participação ativa da delegação brasileira, então chefiada pelo ex-ministro da Justiça e ministro aposentado do STF Maurício Corrêa, preconizou o fim da prisão civil por dívida. O ministro lembrou que, naquele evento, ficou bem marcada a interdependência entre democracia e o respeito dos direitos da pessoa humana, tendência que se vem consolidando em todo o mundo.

O ministro invocou o disposto no artigo 4º, inciso II, da Constituição, que preconiza a prevalência dos direitos humanos como princípio nas suas relações internacionais, para defender a tese de que os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos, mesmo os firmados antes do advento da Constituição de 1988, devem ter o mesmo status dos dispositivos inscritos na Constituição Federal (CF). Ele ponderou, no entanto, que tais tratados e convenções não podem contrariar o disposto na Constituição, somente complementá-la.

A CF já dispõe, no parágrafo 2º do artigo 5º, que os direitos e garantias nela expressos "não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte".

Duas teses
O ministro Menezes Direito filiou-se à tese defendida pelo presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, que concede aos tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos a que o Brasil aderiu um status supralegal, porém admitindo a hipótese do nível constitucional delas, quando ratificados pelo Congersso de acordo com a EC 45 (parágrafo 3º do artigo 5º da CF).

Neste contexto, o ministro Gilmar Mendes advertiu para o que considerou um "risco para a segurança jurídica" a equiparação dos textos dos tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos de que o Brasil é signatário ao texto constitucional. Segundo ele, o constituinte agiu com maturidade ao acrescentar o parágrafo 3º ao artigo 5º da CF.

No mesmo sentido se manifestaram os ministros Marco Aurélio, Ricardo Lewandowski e Cármen Lúcia, além de Menezes Direito. Foram votos vencidos parcialmente - defendendo o status constitucional dos tratados sobre direitos humanos os ministros Celso de Mello, Cezar Peluso, Eros Grau e Ellen Gracie.

Fonte: STF

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

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Mais de 20% da população brasileira acessa internet, diz Ibope

Dados do Ibope/NetRatings divulgados nesta segunda-feira (8) apontam que 23,4% da população brasileira já acessou a internet de algum ambiente --seja na própria casa ou locais como LAN house e trabalho.

O total de internautas residenciais ativos em outubro de 2008 foi de 24,4 milhões de pessoas, 3% menor do que no mês anterior e 19,1% maior que o mesmo período do ano passado (19,9 milhões). Neste quesito, são considerados apenas aqueles que usaram web residencial ao menos uma vez no mês.

O número de pessoas que moram em residências em que há computador com internet é de 36,3 milhões, de acordo com o Ibope.

O tempo de navegação por pessoa em outubro foi de 24 horas e 41 minutos. Esse índice ficou 4,7% maior que o do mês anterior e 6,4% mais que o de outubro de 2007.

Segundo o Ibope, os países que mais se aproximaram do Brasil em tempo individual de navegação foram a França, que chegou a 23 horas e 10 minutos, e o Reino Unido, que ficou com 23 horas e 4 minutos.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

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Papudiskina comenta falta de investimentos no SAAE de Cacoal

PAPUDISKINA
*Daniel Oliveira da Paixão


Desânimo geral no SAAE
O Sacrifício imposto aos servidores de Cacoal, nos últimos 08 anos, acabou gerando uma série de transtornos e a principal delas é o desânimo generalizado em razão dos 54% de perdas salariais acumuladas. Só para se ter uma idéia, em 2000 o salário bruto de um agente administrativo naquele órgão era de aproximadamente 700 reais, o que dava mais de 4 salários mínimos (165 reais na época). Hoje, quase nove anos depois, esse mesmo servidor recebe cerca 826 reais líquidos, o que equivale a menos de dois salários mínimos. Portanto, recompor o salário dos servidores do SAAE é condição essencial para recuperar o ânimo naquele órgão e restabelecer um tratamento mais justo aos trabalhadores. Um dos servidores mais antigos, que pediu anonimato por razões obvias, afirmou que sua última esperança é que o novo prefeito realmente cumpra o acordo assumido durante a campanha, pois do contrário, ele prevê que o órgão continuará a perder funcionários que, desiludidos, estão mudando de emprego e até mudando-se para outras cidades. Ele disse que os servidores já deram a sua cota de sacrifício para que a diretoria conseguisse colocar a casa em ordem e investisse na reestruturação do órgão. "Agora temos de pensar um pouco em nós, em nossas famílias e dentro de nossos direitos, vamos cobrar mais respeito, pois nós e nossas famílias merecemos. O correto seria brigarmos por melhoria de salários, mas do jeito que as coisas andam, conseguir pelo menos recompor o que tiraram de nós, ao longo desse tempo, já será um alívio", concluiu.


Atendimento ao público
A diretoria do SAAE investiu em um novo sistema automatizado e adquiriu alguns monitores de LCD, mas, aparentemente, continua com os mesmos CPUS (computadores) antigos, em condição deplorável de uso. Tanto é verdade que em alguns momentos formam-se filas enormes de clientes simplesmente porque, desesperados e corados de vergonha, os servidores daquela entidade têm de ficar iniciando e reiniciando os computadores. Outro problema gravíssimo e vergonhoso - até hoje ninguém teve coragem e ousadia de falar - é o sistema de distribuição de senhas. Em pleno século 21, quando máquinas de emitir e exibir senhas através de um monitor são relativamente baratas, as senhas no SAAE são blocos de papel cartão, colocados em uma caixa-arquivo, que o tempo todo misturam-se uma as outras. O que acontece no SAAE seria motivo de piada se chegasse ao conhecimento de pessoas com o mínimo de conhecimento em informática. Muitas vezes acontece de um cidadão chegar e ficar com a senha em mãos durante meia hora e chega outra pessoa e acaba "tirando sorte grande" e fica com um número menor. Resultado: quem esperou meia hora, tem de aguardar mais 10 minutos ou mais, até que o felizardo que acabara de chegar está sendo atendido. O servidor que fez essa reclamação, contou-nos: "é triste termos de revelar essas coisas do órgão que defendemos e que é o nosso ganha pão, mas alguém tem de alertar a sociedade para ver se nossos vereadores tornam-se mais combativos e olhem de verdade para o caos em que se encontra o SAAE não só no que diz respeito às vergonhosas perdas salariais que vitimam a cada dia aos pais de famílias, mas também ao péssimo atendimento à população por conta da falta de funcionários e desânimo dos que já estão lá em fornecer um serviço de qualidade, pois não recebem um salário condizente com suas necessidades básicas.

Novos secretários municipais
O prefeito eleito Francesco Vialetto continua muito assediado e pressionado para definir os novos secretários municipais e alguns deles, já definidos, ao que parece estão causando muita reclamação por parte dos servidores, pois trata-se de gente importada de outros municípios (Pelo menos esse é o boato que corre). Por mais que essas pessoas sejam competentes, é comum os prefeitos eleitos privilegiarem quem mora no município. Admite-se, porém, a busca de gente de fora - mas apenas - em caso de profissionais com formação técnica não encontradas em nossa cidade. Um servidor municipal que, temendo perseguição pediu o anonimato, revelou-nos: "não podemos concordar que gente do PT de outros municípios invadam Cacoal de repente, ocupem os cargos importantes, enquanto gente que vive aqui, tem uma história de dedicação à cidade, fique de fora, por conta de um protecionismo partidário. O PT ganhou as eleições em Cacoal, alçado por uma importante coalizão composta por PMDB, PDT, PSC e PHS. Depois de eleitos, é natural que membros do partido venham com essa história de que se elegeram por seus próprios méritos e que esses partidos não representaram muita coisa.É possível que se elegeriam sozinhos? Pode ser. Mas uma vez que aceitaram a composição política, não há como provar essa tese. Além do mais, há regras básicas na convivência política que precisam ser respeitadas. Não se pode desfazer dos aliados, empurrando-os como peças de dominós para que tombem inapelavelmente.


O Estado 'tem culpa' por jovem virar bandido
O presidente foi ao Rio nesta quinta (4). Foi lançar, no complexo do Alemão, um progama social: "Territórios da Paz". Em dicurso, Lula disse que o Estado não pode ser eximido de culpa nos casos em que jovens pobres aderem ao crime. "Quando a gente vê um jovem de 25 anos sendo preso, esse jovem é vítima das políticas econômicas..." É vítima "...das políticas sociais, das políticas educacionais. O Estado tem culpa do jovem ter virado bandido". Na seqüência, Lula tratou de acomodar no assento de culpados todos os gestores públicos das últimas três décadas.

"É importante ter o entendimento político de porque o Brasil empobreceu tanto..." "...Isso é resultado do descaso que os governantes dos últimos 30 anos tiveram com o povo pobre desse país".

O presidente, obviamente, se auto-excluiu do rol de governantes ineptos. A novidade é que já não atribui a "herança maldita" apenas a FHC.

No instante em que Lula discursava no Alemão, moradores das favelas da Maré realizavam uma manifestação.

Protestavam contra a morte de um menino de 8 anos. Foi abatido com um tiro na cabeça. Tiro supostamente disparado pela arma de um PM.

Neste caso, o menino pobre vai à cova antes mesmo de ter a oportunidade de optar entre a vida honesta e a bandidagem.

* Daniel Oliveira da Paixão é jornalista e colunista de política e de assuntos quotidianos em Cacoal, RO.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

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Cantor Paulo Matricó faz show em Cacoal no dia 13

Já é grande a expectativa em relação à apresentação do cantor Paulo Matricó, no próximo dia 13, em Cacoal, em evento promovido pela C.E.B União do Vegetal, Núcleo Estrela Oriental, na Rua Santo André, 1711, Bairro Industrial. Os ingressos já estão à venda no valor de 15 reais e a meia entrada custa 8 reais, com a apresentação da carteira de estudante, devidamente certificada.

Segundo a advogada Rosimeire Delgada, uma das apoiadoras do projeto, é importante a aquisição do ingresso antecipadamente, pois as vendas são limitadas.

Informações adicionais e compras de ingressos podem ser adquiridas com Ivison Chesi pelo telefone 9257-4843, Fabiano Pegoraro no 99771839, Izilda no 9204-5605 e com Rosimeire no telefone 8112-7685.

Conheça um pouco da história deste talentoso artista
O Poeta e cantador Paulo Matricó traz no coração e na bagagem a história do Sertão. Nascido no vale do Rio Pajeú, no município de Tabira, Pernambuco, bebeu na fonte da poesia sertaneja. Herdou do pai, "seu" Albino Pereira e de outros menestréis da cantoria como , Louro do Pajeú, Pinto de Monteiro, Zé Catota, e Jó Patriota, a arte de contar histórias simples com o apuro de métrica e a graciosidade do repente popular.

A descoberta da viola e da música como expressão veio mais tarde, (1990), com a formação do grupo MATRICÓ - expressão indígena que significa PAI DO FOGO (Instrumento rudimentar que com atrito entre duas pedras gera fogo) - em Caruaru. No grupo Paulo era vocalista e percussionista. Nesta época nasceram suas primeiras composições.

Criado no meio de repentistas, cantadores e forrozeiros, Paulo Matricó traz a semente destes artistas tipicamente nordestinos e naturalmente fortes.

Carregando consigo as influências de grandes mestres da cantoria e da música popular como: Jackson do Pandeiro, Zé Marcolino e Luiz Gonzaga, Matricó faz uma música cheia de poesia e rítmos bem peculiares.

Matricó integra uma leva de artistas cujo tema principal é a cultura local e que pretende mostrar, para o Brasil e para o Mundo, o lado belo e encantador do Sertão nordestino. Dentre eles estão Elomar, Xangai, Vital Farias, Anchieta Dalí, Maciel Melo e outros.

Música Regional Popular Brasileira, é assim que Matricó auto-denomina seu trabalho, uma mistura de rítmos puramente nordestinos: baião, xote, côco, forró, arrasta-pé, toadas boiadeiras e sertanesa.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

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Moreira Mendes diz que corporativismo pode salvar Paulinho

Brasília, 2/dez/2008 - O deputado federal Moreira Mendes (PPS-RO) defendeu isenção por parte dos integrantes do Conselho de Ética e Cidadania da Câmara para votar o parecer que pede a cassação do mandato do deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força Sindical, por quebra de decoro parlamentar. Moreira disse temer que a base aliada, da qual o partido do denunciado faz parte, e o espírito de corpo entre os pares salvem o pedetista da degola. A votação do processo está marcada para essa quarta-feira, às 13h, no plenário 7.

"Tudo indica que o corporativismo e o governo vão salvar o mandato do denunciado (Paulinho), apesar das provas contidas de quebra de decoro no relatório", disse Moreira Mendes, que declarou o voto pela aprovação do parecer apresentado, quarta-feira passada, pelo deputado Paulo Piau (PMDB-MG), pedindo a cassação do parlamentar. A votação do parecer foi suspensa por pedido de vista da deputada Solange Amaral (DEM-RJ). A apreciação do relatório será retomada nesta semana.

Paulinho Pereira é acusado de envolvimento com o esquema fraudulento montado para desviar recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), desbaratado pela Operação Santa Tereza, da Polícia Federal. Pesa contra o pedetista o recebimento de recursos públicos no valor de R$ 37 mil para a ONG Meu Guri, ligado à Força Sindical e dirigido pela mulher de Paulo Pereira.

De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, a tendência é de que o relatório de Piau seja rejeitado por oito dos 15 integrantes do Conselho que terão direito a voto. Segundo o Estadão, a provável absolvição de Paulinho da Força faz parte do acordo firmado entre os partidos do bloquinho ( PDT, PCdoB, PSB, PRB e PMN) em torno da candidatura de Marta Suplicy à Prefeitura de São Paulo.

Na avaliação de Moreira Mendes, se o Parlamento deixar que o processo contra Paulinho acabe em "pizza" estará perdendo a oportunidade de se reabilitar perante à opinião pública. "Se queremos fazer desta Casa um espaço confiável, temos que agir com isenção e determinação", defendeu o parlamentar.